Autoestima
Temos uma imagem construída de nós mesmos, não apenas aquela que o espelho nos reflete, mas principalmente aquela avaliação interna das nossas qualidades e limitações, forças e fraquezas, nossa luz e nossa sombra, ou seja, pontos positivos e negativos, assim, o juízo que temos de nós mesmos é o que chamamos de autoestima!
A autoestima está relacionada principalmente a valores éticos e morais, forças pessoais, ou seja, o resumo da nossa formação como ser humano, do nosso aprendizado com pais e educadores que fomos absorvendo de acordo com nossas características individuais, é assim que se forma a autoestima, lembrando como falamos no início ela não se refere apenas as nossas qualidades. Nossa autoestima é reforçada quando nos comportamos de acordo com esse aprendizado, por exemplo, ao desenvolvermos uma atividade com disciplina, lealdade, honestidade e quando esses valores tem sinal positivo de apreciação das pessoas, nossa autoestima se fortalece. Diferente da vaidade que está relacionada a aspectos físicos e materiais, uma pessoa bonita pode ser elogiada pela sua por sua beleza e se sentir envaidecida, assim como uma bem vestida, no entanto são comentários sem consistência que logo se evaporam pois não estão relacionados com os valores históricos da pessoa.
Uma questão importante, a nossa autoestima não é um elemento sólido em nós, ela pode sofrer oscilações em detrimento a vários fatores externos e também em relação ao processo natural de envelhecimento, a nossa autoestima tende a declinar. Um exemplo bem prático é a aposentadoria, independente da história profissional da pessoa e do nível de excelência alcançado ela também terá que lidar com esse processo.
Assim é sempre importante à consciência da transitoriedade também nesse aspecto, e com isso ampliarmos nossa percepção de mundo nos permitindo a uma abertura de novos valores a cada fase da nossa vida, dessa forma a autoestima poderá ser sustentada agora sobre valores resinificados, redirecionando uma nova forma de estar no mundo, tendo o equilíbrio entre o ser e o ter fornecerão condições para a ação, o fazer sim é o elemento responsável por essa sustentação, refletida na qualidade de vida e na longevidade.
Carpe Diem!
Colha o seu dia e a sua semana!
Francisco Gambiragi
PSICÓLOGO