Teste do pezinho: Entenda a importância desse exame
Teste do pezinho
Entenda a importância desse exame
Basta uma picadinha no bebê para detectar precocemente algumas doenças sérias que
podem afetar o seu desenvolvimento. Esse é o Teste do Pezinho. Saiba mais sobre o assunto!
A versão básica do teste, oferecida na rede pública de saúde, detecta seis doenças: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, fibrose cística, anemia falciforme, hiperplasia adrenal congênita e a deficiência de biotinidase.
Já a rede privada oferece o teste ampliado, que na versão conhecida como MAIS diagnostica outras quatro doenças além das mencionadas: deficiência de G-6-PD, galactosemia, leucinose e toxoplasmose congênita. Há ainda o teste SUPER que é capaz de detectar até 48 patologias.
O Teste do Pezinho deve ser feito após as primeiras 48 horas do bebê e até o quinto dia de vida. A detecção a tempo das doenças pode prevenir ou limitar danos muito graves ao desenvolvimento físico e mental.
Como o teste é feito? Uma amostra de sangue do bebê é retirada e enviada para análise. Caso haja alguma alteração, uma nova coleta deverá ser solicitada para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento.
DOENÇAS DIAGNOSTICADAS NA VERSÃO BÁSICA DO TESTE
Fenilcetonúria: Causada pela deficiência de fenilalanina. O acúmulo no organismo pode causar deficiência mental.
Hipotireoidismo congênito: Causada pela insuficiência do hormônio da tireoide. A falta de tiroxina pode causar retardo mental e comprometimento do desenvolvimento físico.
Fibrose cística: Ocorre aumento da viscosidades das secreções, propiciando as infecções respiratórias e gastrointestinais. Ataca pulmões e pâncreas.
Anemia falciforme: Alteração da hemoglobina que dificulta a circulação, podendo afetar quase todos os órgãos. Pode causar anemia, atraso no crescimento e dores e infecções generalizadas.
Hiperplasia adrenal congênita: Doença em que as glândulas suprarrenais não funcionam corretamente, prejudicando a produção de hormônios essenciais para o corpo.
Deficiência de biotinidase: Doença em que o organismo não é capaz de obter a enzima biotinidase, impedindo que os alimentos sejam processados ou metabolizados pelo organismo.